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Reticuloendoteliose: do diagnóstico ao controle

Reticuloendoteliose: do diagnóstico ao controle

Os vírus da reticuloendoteliose (VER) podem infectar galinhas, perus, patos, gansos e codornas. A doença clínica mais comum são os linfomas e a doença “permanente”.

Dependendo da cepa, da dose, da via de infecção, das espécies e linhagens das aves pode induzir linfomas na bolsa similares ao vírus da leucose ou linfomas não-bursais, similar a Marek.

Etiologia da reticuloendoteliose

Gênero: Gammaretrovirus
RNA, envelopado.

Transmissão

Via horizontal e vertical. Horizontal pode ser por contato direto ou indireto.

O vírus da reticuloendoteliose pode ser detectado em fezes, swabs cloacais e cama e pode se disseminar por agulhas usadas para administração de antibiótico e vitaminas em incubadoras e pela inoculação com biológicos contaminados.

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Sinais clínicos

O REV é capaz de induzir três grupos de sintomas, chamados de síndrome da doença permanente com imunossupressão, linfomas crônicos e neoplasias agudas.

Em pintinhos apresenta-se como anemia, perda de peso e problemas de empenamento. Aves infectadas desenvolvem baixos títulos de anticorpos após vacinação contra outros patógenos e são mais susceptíveis a outras doenças.

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Lesões

Macroscopia: aumento do fígado ou tumores nodulares difusos no fígado, baço, gônodas, coração, bolsa, rins, TGI. Atrofia de bolsa e tiumo, aumento dos nervos, anemia e empenamento anormal.

Microscopia: tumores compostos de células linforeticulares, uniformes e grandes. A bolsa envolvidas com linfomas de células B crônicos similar à leucose linfoide. Linfomas de células T (não-bursais) com períodos latentes curtos e lesões superficialmente semelhantes à doença de Marek.

Diagnóstico da reticuloendoteliose

Baseado em sinais clínicos e lesões patológicas não dão diagnóstico definitivo por serem similares a outras doenças. Atrofia de órgãos linfoides e lesões em nervos é sugestivo de REV.

Diagnóstico definitivo: imunofluorescência, fixação do complemento, , teste de foco, ELISA, precipitação em gel ágar, teste de neutralização, imunoperoxidase, PCR.

Amostras para isolamento viral: sangue inteiro, baço fresco, tecido tumoral contendo células intactas vivas. O vírus pode ser isolado em embriões de galinha em fibroblastos de diferentes espécies de aves ou em células D17 de osteossarcoma de cachorros.

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Diferencial: outras doenças linfoproliferativas e agentes que causam síndrome imunossupressiva.

Controle

Programa de erradicação com vacinação.

Referência: RAVOLLEDO, Liliana; FERREIRA, Antônio J. P. Patologia Aviária. São Paulo: Manole, 2009.

Materiais para estudo:

Repositório UFMG: Diagnóstico do vírus da Reticuloendoteliose Aviária por Imunohistoquímica e Hibridização In Situ

Teste de Ac contra o vírus da reticuloendoteliose (VRE) – IDEXX Brasil

 

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